Namestê significado " O deus que habita no meu coração, saúda o deus
que habita no seu coração " Mais radiante do que o Sol. Mais puro que a
neve. Mais sutil que o éter. Esse é o Ser, o Espírito dentro do coração
de cada um de nós. Esse ser sou eu, esse ser é você Somos todos nós,
Está em você, está em tudo.
Este termo utiliza-se principalmente na Índia e no Nepal por
hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a
palavra é dita no início de uma comunicação e faz-se um gesto com as
mãos dobradas, sem ser necessário falar algo.
Expressa um grande sentimento de respeito.
Invoca a percepção de que todos nós compartilhamos da mesma essência, da mesma energia, do mesmo universo.
Namastê possui uma força pacificadora muito intensa.
Em síntese é “Saúdo a você, de coração”!
E deve ser retribuído com o mesmo cumprimento.
O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você.
O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti.
O Espírito em mim reconhece o mesmo Espírito em você.
A Deusa em mim saúda a Deusa em você.
A minha essência saúda a sua essência.
As pessoas que trocam indiferença, desconfiança ou ódio, são pessoas que esqueceram que Deus habita em cada ser.
Em algumas partes da Índia (por exemplo, a área onde se fala a língua punjabe), namastê é usado não somente para cumprimentar Hindus, mas para todo mundo. As
saudações completas para Muçulmanos são Assalamu Alaikum e para Sikhs é
Sat Sri Akaal. Mas “namastê” é aceito em todas religiões.
Entretanto, no Sri Lanka, esta comumente
tem um significado diferente. O gesto é usado para saudar (bem como se
despedir) de pessoas com o verbo “Aayubowan”. Aayubowan significa de
forma aproximada, “que você tenha uma longa vida”. Quando usado em
funeráis para cumprimentar os convidados, a parte verbal é geralmente
omitida. O gesto aayubowan é também um símbolo cultural do Sri Lanka e
da hospitalidade cingalesa. Este também é usado por comissários de bordo
cingaleses para cumprimentar os passageiros e em outros sinais de
hospitalidade.
É importante nos lembramos que todos somos filhos do mesmo Ser superior, todos temos uma centelha divina em cada um e cada potencialidade vive dentro da gente. O fato é que com o constante individualismo na sociedade esquecemos de ver o outro como igual e por isso damos mais valor a questões do nosso próprio ego do que a tentativa de fazer o bem coletivamente. Devemos no ater ao detalhe de que a paz é bem vinda para todos, só que alguns possuem mais dificuldade em encontrá-la.
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